As cores da mà lembrança

conta de várias maneiras a estória de Rosina que conheceu os enredos da sua vida desde a tenra idade, viveu a vida num tornado de choros, lágrimas, sangue e dor, amou e aceitou a selva como a sua mãe de criação, bebeu do seu leite, embalou do seu manto, chorou no seu colo e contou cada conquista a essa mesma selva mãe. Conheceu ainda criança a rejeição da sua própria família que em seguida depois de mocinha já útil a queriam para os seus propósitos de ganhar lucro com a vida de quem não deram. Conhecemos Rosina no primeiro capítulo, de onde logo ela é chamada a conhecer o seu anjinho como ela dona diz ser, o biólogo francês, correram nas terras esverdeadas dessa Selva amiga e acolhedora, viveram muitas (luas) volvidos nesse mesmo sermão, por vezes de suspiros de prazer, nas outras vezes de lágrimas nostálgicas de saudades de um tempo que nunca antes foi vivido. Vendavais de fogo em plena floresta e a fuga para o além da selva, fecha assim o capitulo de abertura. Rosina viveu muitas outras vidas para além das que viveu ali na bruma maternal daquela floresta hoje longínqua e que lhe envolve de saudades como ela própria conta nesses telhados espalhados por volta desses capítulos.