Lwkwakwa mais danças noturnas

Tal como geralmente acontece em minhas viagens, quando poiso em alguma zona procuro quase sempre manter contatos com a natureza e as artes e ciências do seu povo. Fizemos o mesmo dessa vez. Eu e a Lina frequentámos bastante a Estufa e a Mediateca da Cidade Huambo. No Kuito-Bié visitámos o Campo Multiuso, localizado no centro daquela cidade, onde assistimos um lindo espetáculo de ensaios para Jogos Olímpicos; ainda visitámos a Biblioteca do Instituto Superior Politécnico do Bié, onde tive o privilégio de ler “Os Lusíadas” de Luís de Camões, enquanto a Lina pesquisou matéria para a sua monografia de Licenciatura em Enfermagem. Na Mediateca do Huambo li, dentre outros, “A Máscara da África”, de V. S. Naipaul. Mais tarde tive o privilégio de presenciar à exposição de artes plásticas pelo artista Toy Reis, com quem mantive uma ligeira conversa sobre as suas obras (A obra “A Quintandeira” e uma outra de que não me lembro agora o título, da autoria deste artista, tiveram algum peso na minha consciência). São esses eventos e o contacto com gente que estimularam a iniciação da obra “LWKWAKWA”. Com a premeditação de que posteriormente deveria juntar a ela o texto “danças noturnas”.