O Menino Das Falésias

Em 1935 Alfanzina era o celeiro da área, considerando que a produção local satisfazia as necessidades da população e os excedentes eram exportados. Na época, residiam na área 27 famílias, totalizando 91 habitantes. A cultura da vinha, figueira, amendoeira, alfarrobeira e oliveira estava muito desenvolvida. A uva produzida era enviada para a Adega D. Afonso III. O vinho de Lagoa tinha fama a nível nacional. A azeitona era levada para os lagares de azeite. Boa parte da produção era destinada à população local, a alfarroba a amêndoa e o figo era destinada à exportação, mas também era tratada para consumo nacional. A maior parte da produção do figo era destinada destinada ao consumo local, isto porque na época o figo, depois de torrado, fazia pate da alimentação da população. A cultura da fava e da ervilha estava em franco desenvolvimento, não só para exportação, mas também para consumo nacional. Bastará recordar que os comboios com destino a Lisboa iam carregados com estes produtos para consumos dos habitantes. A cultura do grão de bico, ervilha quadrada, feijão, sobretudo o feijão raiado, também estava bastante desenvolvida, mas era para consumo local.