ADORMECIDA

Ler esse livro não é mergulhar em um mundo imaginário extra-ordinariamente semelhante ao nosso, nem ser capaz de penetrar nos sonhos de sua protagonista. É algo que, sinceramente, não sei descre-ver e, fatalmente sendo clichê, atrevo-me a dizer que só quem o ler entenderá o que tentarei explicar. Neste romance, as vidas que, de alguma forma, foram entrelaça-das, e pelos mais diferentes motivos foram eclipsadas, consequente-mente adormeceram à espera de um grande momento ou apenas seu melhor momento. Momento de descobrir-se, como tão desesperada-mente anseia Pétala; de recomeçar, como jamais pensou Ricco; de continuar, como esperançosamente vive Gabrielle; de saborear a vida, como se esquecera Meg; enfim, momento de brotar para uma existên-cia fascinante ou, simplesmente, brotar para um grande amor.