O Psicopata a solto

Naquela madrugada, um grito cortou a tranquilidade do bairro residencial de Santa Helena. Foi breve, abafado, mas para quem estava acordado, foi o suficiente para gelar o sangue. No beco escuro entre duas casas geminadas, um corpo jazia inerte. Os olhos arregalados da vítima refletiam o horror dos seus últimos momentos. Quem passasse por ali, ao amanhecer, sentiria um frio na espinha ao se deparar com a cena brutal. O detetive Henrique Vasconcelos foi chamado logo cedo. Com anos de experiência nas costas, sabia que aquele crime não era comum. A forma como a vítima fora deixada, os cortes precisos, a falta de sinais de luta... tudo indicava algo muito pior do que um simples assassinato. Aquilo era obra de um psicopata.